O filme, baseado em obras de Max Brooks, chega às salas de cinema pela produtora Plan B de Brad Pitt e pela realização de Marc Forster.
Gerry Lane é um ex-observador da ONU que vive dedicado à família. Isso acaba por se alterar quando, numa manhã, se depara com um acontecimento estranho na sua cidade. Pessoas fogem de pessoas enraivecidas, que mordem e transformam outras.
Gerry tenta colocar a família em segurança, por entre supermercados pilhados e prédios invadidos, e acaba por obter ajuda do seu amigo Thierry Umutoni. O observador retirado acaba por ser necessário a este cenário de epidemia, para entender onde e como isto começou.
Viajando para a Coreia do Sul começa por perceber que a sua missão não será tão fácil, pois este acontecimento acelera a um ritmo imparável, e que por muito que a Humanidade lute, a origem continuará desconhecida.
Aconselhado a ir a Jerusálem, Gerry depara-se com um enorme muro erguido para proteger os não-infectados do exterior. Neste lugar, compreende que prevenção dá lutar a mais vidas salvas e que os zombies reagem ao ruído e interagem desorganizadamente a grande escala.
Como observador, fica elucidado que os zombies evitam pessoas por entre a multidão e para entender como isso funciona, numa fuga de avião, procura a OMS mais próxima, ficando na Escócia.
Nesta OMS, com ajuda de investigadores, compreende, finalmente, que se é impossivel impedir o avanço da epidemia e que se deve infectar com algum vírus a espécie... humana. Para sobreviver tem de se camuflar, infectando-se a si mesmo e o final acaba por ser o esperado.
Gerry volta para a família e os zombies ficam em modo adormecido pois como toda a população é infectada, todos deixam de ter vontade de morder!
Para um filme que aponta para o apocalíptico, apresenta muita acção e com cenas de suspense um pouco previsíveis.
O facto de as cenas ocorrerem em locais bastante distintos e diferentes ajuda na trama e prende mais o espectador ao ecrã, pois ficamos despertos para uma catástrofe a nível global e como cada país de "resolve". É certo que talvez a melhor cena seja em Israel, mas é na OMS que tudo se desponta. Os zombies a grande escala são muito ficcionais e o efeito formigueiro apesar de funcionar, apresenta-se muito computorizado. Estes atacam os humanos para os morder, não os comem, mas não se entende o porquê disso.
É agradavel observar certos cenários e torcer pelo protagonista, nesta corrida contra o tempo.
Um ponto também menos forte, é a dinâmica dos diálogos, inicialmente são monótomos, sem grandes desenvolvimentos, para a gravidade das situações. Chegam a irritar entre o casal protagonista.
Um ponto forte do filme é o Brad Pitt, mais velhote talvez cansado para estas correrias, mas não deixa de ser a estrela. O charme está lá, com alguma oleosidade, a quimica com a sua mulher é posta de parte, mas continua a ser um deleite vê-lo no ecrã.