Peter Jackson retorna com Orlando Bloom, Martin Freeman, Ian McKellen, entre tantos outros, na segunda parte, de três, do filme Hobbit.
No final do primeiro filme, os anões, o feiticeiro e o hobbit foram resgatados pelas águias e conseguiram visualizar, ao longe, o reino de Thorin. Os anões ficam cheios de esperança por regressarem ao seu lar, mas continuam a ser perseguidos pelos orcs.
Gandalf e Thorin surgem num breve encontro, em Bree, onde Gandalf aborda o anão e, com a sua persuasão, consegue com que o rei dos anões avance numa missão de resgate do seu reino. A intenção do feiticeiro é ambivalente, pois não deseja que as forças do mal conquistem a montanha e tenham o apoio do dragão.
Numa fuga atabalhoada, todos os companheiros chegam a casa de Beorn, o muda-pele, e este, em forma de urso, acaba por proteger este grupo dos orcs. Após uma noite de descanso, um pequeno-almoço reforçado e uma pequena conversa com Beorn, a companhia parte para a Floresta Tenebrosa.
Gandalf, após uma visão, decide despedir-se da companhia. Os restantes elementos ficam preocupados e acabam por achar que o feiticeiro os abandona. Todos seguem pelo trilho da floresta enquanto o feiticeiro se encontra com o feiticeiro Radagast.
Os dois feiticeiros compreendem que algo em Dol Guldur cresce e decidem visitar a prisão dos Nove, mas todas as celas estão destruídas e os seus medos se confirmam. Os Nove estão com o seu senhor em Dol Guldur.
Paralelamente, a companhia segue o trilho, mas com os encantamentos da floresta perde-se. Os anões acabam por ser aprisionados por aranhas enormes. Bilbo, com ajuda do anel, resgata os amigos, mas entre lutas e correrias os elfos fazem-nos prisioneiros e todos são levados ao rei elfo Thranduil. Entre pressões, acusações e desconfianças, o rei elfo aprisiona os anões e, mais uma vez, Bilbo salva-os da situação. Nesta passagem pelo reino elfico, Legolas, filho do rei, e Taurel, elfo comandante, surgem como pseudo-casal. Legolas vive sob os ensinamentos do pai e Taurel faz-lo questionar do mundo à volta e da importância da demanda dos anões. Embora a elfo sinta uma pequena atracção pelo anão Kili, ela rege-se a condição de elfo que tem.
Os anões e o hobbit fogem dos elfos em barris de vinho, mas são também perseguidos pelos orcs. Elfos e orcs combatem e os anões acabam por beneficiar com esta situação. Chegam a um porto e negoceiam com Bard que os leva para a cidade do Lago. Os elfos capturam um orc e este, sob pressão, anuncia que o seu senhor voltará e que os orcs crescem em força e em número. O rei elfo manda fechar o reino e admite que esta não é uma luta sua.
Entretanto, Gandalf e Radagast vão a Dol Guldur e Gandalf enfrenta sozinho um grupo de orcs e o Necromante (Sauron). Gandalf é capturado pelas trevas de Sauron e vê a hoste partir de Dol Guldur.
Escondidos em casa de Bard, a companhia reune forças. mesmo com Kili ferido e decide partir para a montanha e enfrentar o dragão. Kili fica a mando de Thorin, mas o seu estado de saúde agrava-se e acaba por ser salvo por Taurel, numa corrida contra o tempo e contra um ataque de orcs à cidade. Legolas salva os anões, mas não compreende ainda que o mal está a crescer.
A restante companhia chega a montanha e consegue entrar no reino. Bilbo, persuadido por Thorin, entra nos grandes halls e consegue ver o imenso ouro, que tanto ouviu falar. Mas, Smaug está atento e percebe o esquema de Bilbo e dos anões. Thorin e os restantes anões entram nos halls e conseguem obrigar o dragão a fugir.
O filme continua com o ataque do dragão à cidade do Lago.
Peter Jackson neste filme mantém-se fiel à Idade Média. Os orcs, a companhia, os feiticeiros, Sauron, assim como os cenários são gigantescos. Continuam os cenários e as paisagens cheios de cor, com pormenores a que já nos habituou, mas com um recurso mais exagerado dos efeitos especiais. O bom do Lord of the Rings era que mesmo existindo efeitos, nada parecia falso, e tudo parecia perfeitamente complementado. No segundo filme de Hobbit, certos aspectos das personagens e situações de acção são tão rápidas e tão pouco coerentes que entendemos o forçado. A personagem Legolas é um bom exemplo.
Toda a história decorre a um ritmo acelerado, a início, em casa de Beorn, Jackson não aposta na cena, da entrada gradual dos anões, com a apresentação cómica de Gandalf, que se encontra presente no livro. Conhecemos pouco desta personagem. Todas as situações das aranhas, o enclausuramento nas celas elficas e a passagem na cidade do Lago são um pouco atabalhoadas e ainda não se entende plenamente o papel de cada personagem.
Bilbo assim como Thorin vai crescendo na história. Bilbo já surge muito mais influente, perspicaz e sob a influência do anel. O poder do anel cresce e Bilbo também entra um pouco para as trevas. Martin Freeman apresenta um Bilbo mais seguro e com determinação, já não é o mero hobbit do Shire e parte disso deve-se ao anel. A companhia já o respeita.
Thorin mostra a garra e o poder de rei que tem, mas como anão mostra que só ter determinados objectivos e não se importa com quem o segue. Tesouro e o dragão é no que pensa, mas isso está a separar a companhia. O que é direito e justo está a desvanecer-se!!
Gandalf surge na história como o verdadeiro olho atento e impulsionador de tudo. Para o pd será sempre a estrela dos filmes de Jackson. Ian McKellen mantém as dúvidas, a segurança, a coragem a que já nos habituou na personagem. Mais uma vez, enfrenta sozinho o verdadeiro perigo e é o único que se dedica a combater o mal, enquanto outros se escondem. No livro Hobbit, estas cenas em que surge em Dol Guldur não existem, a história acontece sim, mas apenas é apresentada no livro Silmarillion. Peter Jackson fez bem em apresentar esta história ao público, pois aparece paralela ao tempo da demanda dos anões. É uma mais valia do filme e é óptimo ver esta coragem e presença de McKellen na tela.
Smaug é de todos os efeitos especiais o mais natural. Não se vê um dragão exageradamente alterado, tem uma bela figura, com óptimos diálogos, numa voz de Benedict Cumberbatch. É a voz perfeita de um dragão, só a de Sean Connery iguala. Toda a cena de confronto com os anões prende o público, pois estes são audazes e fazem este temível vilão fugir a sete pés.
A banda sonora não foge muito dos temas habituais, mas só os acordes inicias característicos de hobbit encantam.
Nota: este filme vale apena por ser de Peter Jackson, que é um génio, e tem uma história fantástica, mas quase todo o filme apresentado não é, REPITO NÃO É, fiel ao livro. Cenas dos orcs, de Legolas e Taurel são inventadas assim como o combate entre os anões e o dragão. É uma nota negativa muito má, pois como fãs saímos desiludidos.
Peter Jackson neste filme mantém-se fiel à Idade Média. Os orcs, a companhia, os feiticeiros, Sauron, assim como os cenários são gigantescos. Continuam os cenários e as paisagens cheios de cor, com pormenores a que já nos habituou, mas com um recurso mais exagerado dos efeitos especiais. O bom do Lord of the Rings era que mesmo existindo efeitos, nada parecia falso, e tudo parecia perfeitamente complementado. No segundo filme de Hobbit, certos aspectos das personagens e situações de acção são tão rápidas e tão pouco coerentes que entendemos o forçado. A personagem Legolas é um bom exemplo.
Toda a história decorre a um ritmo acelerado, a início, em casa de Beorn, Jackson não aposta na cena, da entrada gradual dos anões, com a apresentação cómica de Gandalf, que se encontra presente no livro. Conhecemos pouco desta personagem. Todas as situações das aranhas, o enclausuramento nas celas elficas e a passagem na cidade do Lago são um pouco atabalhoadas e ainda não se entende plenamente o papel de cada personagem.
Bilbo assim como Thorin vai crescendo na história. Bilbo já surge muito mais influente, perspicaz e sob a influência do anel. O poder do anel cresce e Bilbo também entra um pouco para as trevas. Martin Freeman apresenta um Bilbo mais seguro e com determinação, já não é o mero hobbit do Shire e parte disso deve-se ao anel. A companhia já o respeita.
Thorin mostra a garra e o poder de rei que tem, mas como anão mostra que só ter determinados objectivos e não se importa com quem o segue. Tesouro e o dragão é no que pensa, mas isso está a separar a companhia. O que é direito e justo está a desvanecer-se!!
Gandalf surge na história como o verdadeiro olho atento e impulsionador de tudo. Para o pd será sempre a estrela dos filmes de Jackson. Ian McKellen mantém as dúvidas, a segurança, a coragem a que já nos habituou na personagem. Mais uma vez, enfrenta sozinho o verdadeiro perigo e é o único que se dedica a combater o mal, enquanto outros se escondem. No livro Hobbit, estas cenas em que surge em Dol Guldur não existem, a história acontece sim, mas apenas é apresentada no livro Silmarillion. Peter Jackson fez bem em apresentar esta história ao público, pois aparece paralela ao tempo da demanda dos anões. É uma mais valia do filme e é óptimo ver esta coragem e presença de McKellen na tela.
Smaug é de todos os efeitos especiais o mais natural. Não se vê um dragão exageradamente alterado, tem uma bela figura, com óptimos diálogos, numa voz de Benedict Cumberbatch. É a voz perfeita de um dragão, só a de Sean Connery iguala. Toda a cena de confronto com os anões prende o público, pois estes são audazes e fazem este temível vilão fugir a sete pés.
A banda sonora não foge muito dos temas habituais, mas só os acordes inicias característicos de hobbit encantam.
Nota: este filme vale apena por ser de Peter Jackson, que é um génio, e tem uma história fantástica, mas quase todo o filme apresentado não é, REPITO NÃO É, fiel ao livro. Cenas dos orcs, de Legolas e Taurel são inventadas assim como o combate entre os anões e o dragão. É uma nota negativa muito má, pois como fãs saímos desiludidos.