Filme realizado por Guillermo del Toro, com Idris Elba, Charlie Hunnam, entre outros!
A história começa com a chegada dos Kaiju, através de uma abertura dimensional no Oceano Pacífico. Um por um, com intervalos de tempo de meses, semanas a passarem a dias, sozinhos e posteriormente em pares, vieram conhecer, conquistar e destruir o planeta Terra.
Por serem pouco amistosos, destruidores de vidas e de cidades, todos os meios até então disponíveis foram sendo inúteis.
Para fazer face a essa situação foram criados os gigantes e lutadores Jaegers. Jaegers eram robôts gigantes com características específicas e únicas, de acordo com as características dos pilotos que os conduzem! Os pilotos encontram-se ligados aos Jaegers através de pontes neurais, mas memórias e pensamentos também se interagem. Pilotos tornam-se no Jaeger e a ligação pode ser tão forte que os leve à morte.
Os Kaiju e os Jaeger enfrentam-se durante anos e anos, mas cada vez mais os Jaegers são destruídos porque os montros gigantes evoluem ao longo de cada entrada no nosso planeta. Face a isto, há a tomada da decisão de fechar o programa Jaeger, pois as cidades optam por criarem muros enormes de protecção. Numa saída, o Jaeger de Raleigh Becket, Gipsy, é fortemente atacado e o seu par, o irmão, morre. Raleigh fica afectado e afasta-se do programa.
O comandante Stacker Pentecost decide ir buscar o herói numa última tentativa de destruir o portal de onde surgem os Kaiju e de juntar a força de resistência da Humanidade. Jaegers de todo o mundo juntam-se para os últimos assaltos e o derradeiro Gipsy entra em acção.
Jaegers sofrem um duplo ataque com Kaijus de categoria 4 e só Gipsy consegue enfrentá-los e neutralizá-los. Mas, a situação está de tal modo grave que é necessário intervir no portal para terminar com os ataques dos monstros.
Através da ajuda do comandante, de Gipsy, de Raleigh, de Mako, do cientista Newton o portal é fechado e a Humanidade consegue ser salva!
Quando se começa a ver este filme, o espectador prende-se logo pela história de aparecimento de monstros, estilo Godzilla, que têm como objectivo acabar com o planeta. Temos um acontecimento a escala mundial a ser explorado!
Guillermo apostou nas suas especificidades, pois para ele os monstros são os heróis. Creio que Guillermo poderia ter apostado mais, ok são com muitos efeitos especiais, ok cada um é diferente do outro, ok Gillermo é um expert em cenas bizarras, seres diferentes e únicos, mas poderia ter inovado com a tecnologia que tinha! Foi a sua companhia de criança e vê-los claramente a luz do dia era perfeito, pois vêem-se pouco e muito rapidamente. Pertencendo à cultura japonesa dos anos 50/60, a fasquia devia-se elevar, pois quanto mais às raízes formos, mais prendemos o público! Michael Bay ganhou pontos ao ir buscar Sentinel Prime no 3.º Filme de TF.
As cenas com os monstros são basicamente de lutas e nelas sobressaiem muitas vezes os Jaegers.
Quando surgem os rôbots é uma sensação de esperança que se sente e por serem tão fantásticos, ficmos presos a tela! As cenas são fantásticas, visualmente mesmo sendo quase todas à noite, os monstros e os Jaegers são de espantar. Há alturas que os Jaegers são filmados a rotações de 360.º, o que os torna espectaculares. Como fã de Transformers só tenho pena de Michael Bay não realizar este tipo de planos! A forma como funcionam, o encaixe das peças, até como a cabeça se liga ao corpo e aos pilotos é minuciosa!
As cenas de batalha são rápidas e sequenciais, com um golpe já diferido e ainda estamos assimilar o anterior. Penso que é um regresso aos clássicos de monstros vs humanidade e por muitos efeitos que surjam, o divertimento compensa!
Ao nível das personagens humanas, os heróis já deixam um pouco a desejar! O comandante é o único com poder, carisma e espirito de líder, que Idris Elba trabalhou significativamente. Os restantes membros da trama são pouco naturais, com fraco desenvolvimento ao longo da história e pouca garra para um filme desta dimensão. Não há um elemento de peso e um herói verosímil é sempre preciso neste género de histórias!
A banda sonora vai neutralizando certas confusões de sons nas cenas de luta, e baseia-se, sobretudo, em "força é para combater e vencer!"