sábado, 28 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Razões para ver... The Iron Lady
O filme The Iron Lady traz ao ecrã Meryl Streep que interpreta Margaret Thatcher, num registo biográfico.
O filme começa com Margaret Thatcher já com uma certa idade, com dificuldades em situar-se no espaço e no tempo, pois é "assombrada" pelo seu marido, já falecido. Com determinadas situações que surgem, recorda os seus tempos de jovem, em constante analepse e prolepse.
A jovem Margaret surge no ecrã a trabalhar na mercearia do pai, enquanto estudava, e de forma gradual este a vai aconselhando-a ser um indivíduo diferenciado dos outros.
A jovem entra para a universidade e, após a sua graduação, entra para o Partido Conservador, sempre sob influência da ideologia do pai.
Ao longo deste percurso, começa a enfrentar os seus adversários, quer dentro, quer fora do partido. Com opinião muito vincada e decidida, posiciona-se num mundo de homens, acabando por ser candidata para um lugar no Parlamento. Perde esta posição, mas vence entre os seus colegas partidários, ganhando respeito, e namorando e casando com Denis Thatcher. Denis é tudo o que Margaret nunca seria: brincalhão, dedicado à família e companheiro.
Na sua ambição por uma posição de respeito, Thatcher, mesmo com dois filhos gémeos, concorre e conquista um lugar no Parlamento. Passados anos de troca de argumentos no Parlamento, sendo a única mulher entre homens, consegue um lugar como Ministra da Educação. Mesmo assim, a sua voz nunca é inteiramente ouvida pelo primeiro-ministro.
Com falta de firmeza do seu líder de partido, Margaret decide concorrer e acaba por vencer, tornando-se uma voz activa contra as políticas do Estado britânico. Ela desencadeia uma viragem na política, facilitada por uma economia instável, uma política "mole", guerras com sindicatos e aumento do desemprego, pois concorre para o Governo e é eleita a primeira-ministra do Reino Unido.
Margaret Thatcher teve um pulso de ferro e enfrentou opiniões contrárias dentro do seu partido por políticas austeras, com pouco poder de negociação com os sindicatos, com a preocupação com a inflacção, com o aumento gradual do desemprego, as privatizações de indústrias e de companhias de transportes.
O seu grande teste foi a invasão das ilhas Falkland pela Argentina. Margaret foi ao limite do povo britânico, que vivia com dificuldades, mas desperdiçava fundos numa guerra externa. O recuo da Argentina acabou por ajudar a imagem desgastada e austera de Margaret e valeu-lhe o segundo mandato. A nível pessoal, tudo foi crucificado, estando afastada dos seus filhos e tendo um homem que a amava, mas que apenas vivia como sua sombra.
Margaret acaba por sofrer um atentado num hotel e mesmo sob ameaça so IRA, continua com a sua política conquista o terceiro mandato. Mas, com o tempo, deixa de ter seguidores e apoiantes e acaba por decidir resignar, com o apoio do marido.
Margaret acaba por refugiar-se em casa, distante dos filhos e com lapsos de memória.
O filme apresentando-se com estes exemplos de narrativas (analepses e prolepses) acaba por se tornar mais rico e entende-se o porquê de Margaret chegar ao ponto mental e físico apresentado, tendo um percurso construido com muito trabalho, dedicação e com pulso. Foi uma mulher de convicções e determinada e isso vê-se sempre ao longo da metragem. Apesar de vermos a sua ascensão política, é a forma declínica que mais se destaca no filme, com a relação irreal com o marido, a disturção dos filhos pequenos/grandes e saídas pouco convencionais para a sua idade. Há imagens constantes da altura, paralelas a cenários criados, há personagens pouco destacadas, como o marido e os filhos, tornando a sua vida pessoal pouco relevante, e cada período da sua vida é retratado de forma curta e directa.
A grande estrela do filme é sobretudo Meryl Streep, pois não desilude e quer sendo Margaret nova ou já idosa. A actriz prende sempre o espectador e facilita um argumento pouco profundo à vida de Thatcher. Politicamente é bem apresentada, mesmo por períodos especificos curtos, mas a nível pessoal é um filme pobre, pouco explorando a interpretação de Jim Broadbent. A transformação de Streep além de física é psicológica, pois torna-se realmente na personagem.
The Iron Lady encontra-se já em DVD.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Para comemorar o seu 100.º aniversário...
... o Zoo Burger, na Holanda, contratou o artista Florentijn Hofman para criar a, uma escultura que presenteia os anos desta instituição.
http://www.florentijnhofman.nl/dev/project.php?id=195
http://www.florentijnhofman.nl/dev/project.php?id=195
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)