Razões para ver Eat, Pray, Love

A história de Elizabeth Gilbert, Eat, Pray, Love chega-nos às salas de cinema, pela mão do produtor Brad Pitt.
Elizabeth é uma escritora, muito viajada, casada com um padeiro, tendo a sua casa e uma aparente estabilidade.

Mas, na sua viagem a Bali, conhece Ketut, que lhe indica, entre outras coisas, que a sua vida mudará muito.

Liz acaba por reconhecer que não se sente feliz e pede o divórcio, sendo este muito conturbado. Refugia-se na sua amiga Delia e num novo amor David. Mas, também saturada da relação com este, decide viajar, a sua paixão, para Roma, Índia e Bali. Acaba por aprender italiano e saber aproveitar a vida e a comida em Itália, meditar, perdoar-se na Índia com o apoio de Richard e por se apaixonar e se curar, em Bali, com Felipe e Ketut.
É de surpreender!

A história vem do livro da autora com o mesmo nome e move os sentimentos.
Julia surge apaixonante e muito comovente neste papel. Sentimos que vive os sofrimentos da personagem e que se deixa levar pelos cenários e diferentes ambientes que a rodeiam. Os colegas também ajudam na sua bela interpretação, destacando-se Richard Jenkins, que a acompanha na Índia e demonstra um sofrimento que acompanha muitos homens. Sendo, a personagem deste mais marcante que a de Javier Bardem.
O espanhol tem um papel envolvente, sedutor e mostra um lado emotivo, pouco visto nos Homens.

Contudo, Richard é que muda, efectivamente, a maneira de Liz pensar.