domingo, 29 de janeiro de 2012

Razões para ver... The girl with the dragon tattoo



O filme The girl with the dragon tattoon chega aos cinemas baseado no livro de Steig Larsson pela mão de David Fincher, o mesmo autor de The Social Network, Panic Room, Fight Club e Se7ven. Portanto, avizinha-se um retratista e suspensioso filme.

Mikael Blomkvist vê o seu nome e o da revista Millennium, de que é editor, atirados para a lama quando perde um julgamento contra Wennerström, em que o acusou numa publicação de ser corrupto, mas baseando-se em provas falsas. Para fugir da atenção mediática, aceita uma proposta de Henrik Vanger para encontrar a sobrinha-neta desaparecida/assassinada há muitos anos, sob a desculpa que escreveria as memórias do velho industrial sueco. Blomkvist aceita, aliciado por Henrik que detem provas que o ajudarão a provar eficazmente de que Wennerström é corrupto e assim limpar a sua imagem.

Blomkvist começa por investigar a família de Henrik, as relações profissionais, as provas conseguidas ao longos dos anos por Henrik, na busca da verdade. Mas, muitos pontos levam o jornalista a não encontrar saída e o caso parece ser insolucionável.

Lisbeth Salander, uma jovem conturbada, surge nesta história, pois trabalha como investigadora/hacker para Dragan Armansky, que é dono de uma empresa de segurança. Lisbeth tem como função encontrar todos os "podres" de alguém, desde à vida sexual, aos trabalhos que o sujeito tem, etc. A pedido do advogado de Henrik, Lisbeth investiga Bromkvist e assinala que este é perfeitamente capaz de trabalhar no caso de Harriet Vanger, sobrinha-neta de Henrik Vanger. Paralelamente, Lisbeth é uma jovem problemática, com problemas de atitude e de comportamento, que desde cedo andou de instituição em instituição após ter tentado queimar o seu pai vivo. Estando à guarda de Holgar Palmgren, este sofre um ataque e Lisbeth fica à guarda de Erik Bjurman. Começando por não ter uma convivência fácil com o tutor, Lisbeth acaba por ser abusada sexualmente por este. Decidida a vingar-se Lisbeth ameaça o tutor com o vídeo da sua violação e com uma tatuagem no seu peito.

Blomkvist, durante os dias da sua investigação, descobre factos novos numas fotografias que no dia em que Harriet desapareceu: houve um acidente na ponte, que dá acesso à casa de Henrik, que impossibilitou que os membros da família saíssem da ilha, onde a casa estava situada; e que Harriet, no dia do seu desaparecimento, surge numa fotografia muito assustada e que sai de um desfile na cidade muito perturbada, tentando falar com o tio nesse dia, mas sem sucesso; que no quarto de Harriet, numa das fotografias surge a imagem de uma rapariga à janela, minutos após a menina desaparecer e que no diário da menina surgem nomes de raparigas e números de versículos da Bíblia. Ao descobrir que o caso de Rebecka, uma rapariga assassinada, é o mesmo que suge nas páginas do diário e que os números ssociados descrevem a morte no versículo, Blomkvist solicita ao advogado de Henrik um investigador que ajude a relacionar os outros nomes com mortes parecidas. Lisbeth surge para o ajudar e Blomkvist recruta-a.

Os dois entendem-se perfeitamente, e entre ameaças, buscas à casa e tiros de espingarda, descobrem que o pai de Harriet é o assassino de várias mulheres cujos nomes surgem no diário de Harriet e que Martin Vanger, irmão de Harriet é seu herdeiro nas mortes seguintes.

Blomkvist descobre que Harriet fora abusada pelo pai e pelo irmão. O que levou ao seu desaparecimento.

Blomkvist e Lisbeth descobrem que Harriet não desaparecera, nem tinha sido assassinada pois afinal tinha fugido com ajuda.

Os filmes de David Fincher tem por norma abalar o público, mas este consegue de certa forma o fazer, mas pela história de Steig Larsson.

A história é sombria e apresentada no mundo de agora retratando grandes pecados actuais da sociedade: assédio sexual, violação, assassinatos, abusos, entre outros. Tirando a violação de Lisbeth, os casos das mulheres assassinadas e a aura negra em todo o decorrer do filme, nada choca mais o público. Fincher adaptou bem as história, excepto três adulterações na história que só quem leu o livro nota a diferença. Mas, nada grave! Os cenários, paisagens e guarda-roupa de Lisbeth são excelentes.

Blomkvist pela mão de Daniel Craig está apaixonante, não caindo no ridídulo. A personagem do livro é mais mulherenga, ao que Fincher preferiu não aprofundar. É talvez das personagens de Daniel Craig mais justiceira, mas sem efeitos especiais e fatos armani, e mais realista. Nota-se a idade do actor, mas o amadurecimento sedutor!!

Lisbeth Salander é uma delícia... complicada, mas simples, directa e segura, sofre, mas acaba sempre por dar a volta por cima. Rooney Mara segue à risca a personagem de Steig Larsson, inclusive o piercing no mamilo. Só lhe falta rugir, de resto é uma entrega apaixonante, e a cena da violação é uma comprovação.

Um aplauso para a BS do filme, com os minutos iniciais, ao encargo de Trent Reznor e Atticus Ross, a prender o espectador para o que se avizinha.

O pd não teve acesso à versão sueca do filme, mas quanto a este, há a ânsia dos próximos 2 capítulos.


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

domingo, 22 de janeiro de 2012

Shame on you...


"Todas as pessoas,independentemente da posição que ocupam,fazem sacrifícios importantes. (...)Os sacrifícios tem de ser repartidos por todos. Não há ninguém que fique de fora."

Passos Coelho



O nosso PM,na apresentação do início de Guimarães CEC, afirmou que todos os portugueses que passam sacrifícios tem igualdade repartida e que esses vão aguentar por valer apena para a situação de Portugal.

Esta afirmação também foi em resultado de uma outra do nosso PR, em que admitia que o que recebia não dava para as suas despesas.

Ora, se o mais alto representante da nossa nação,que ao longo dos anos esteve na polìtica como PM,que foi o que recebeu e aplicou fundos que vieram da CEE, que foi também professor universitário, que tinha a sua reforma antes de ser PR, que detinha acções no BPP e que agora afirma que o que recebe mal da para despesas e que admite recorrer às poupanças, tenta derrotar logo o português.

O português pobre já pouco se aguenta com as medidas já aplicadas, o médio está a ser sufocado com desemprego, corte de subsídios e os juros e o rico que foge para "Holandas", engorda passivos e ainda reclama.

Que sacrifícios justos e igualitários existem?

Para os Catrogas?

Não,não há sacrificios para todos. Há para quem tem seguro do carro, casa para pagar ao banco, compras com iva acrescido no supermercado, gás, luz, água e ainda fica sem subsídio.

Não para quem recebe mais de 5 mil ou 45 mil euros mensais, anda em carro do estado e tem rendimentos de mais de 100 mil euros.

Sacrifícios para todos? Poupem-nos.

Simples e o bastante para se ser feliz!

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012