De Riddley Scott, mesmo realizador e produtor de Alien, chega-nos um filme protagonizado por Noomi Rapace, Charlize Theron e Michael Fassbender.
Elizabeth Shaw e Charlie Holloway são um par de investigadores que, por toda a Terra, descobriram vestígios, em grutas, da possibilidade de respostas às perguntas que sempre existiram: De onde viemos?, Porque nos criaram?, Quem nos criou?. Quando descobrem que todas as gravuras que analisaram apontavam para uma galáxia que detinha um Sol como o nosso e um planeta com a mesma estrutura que a da Terra, partiram na nave Prometheus, apoiados por Peter Weyland, um multimilionário fanático pela espatória à morte. Peter Weyland investiu nesta nave, que os levasse a este planeta, também para descobrir quem nos criou.
Os investigadores, assim como Meredith Vickers (filha de Weyland), David (um robot criado por Weyland para estabilizar a nave e garantir a chegada e segurança dos seus tripulantes), o comandante e mais uns tipos ligados à Ciência, Biologia chegam ao planeta que possui características parecidas com as da Terra. Meredith Vickers é a líder desta expedição, mas a que dita e decide por todos, ora não a herdeira do seu pai.
Ao se depararem com vestígios de civilização, saem da nave e fazem o reconhecimento. Acabam por descobrir os "Engenheiros", assim como uma série de recipientes, que transportam para a nave, um engenheiro, e um recipiente.
É aqui que as coisas se complicam!
David, motivado por Weyland, ao abrir um recipiente liberta uma substância que acaba por matar Charlie Holloway e Elizabeth Shaw descobre que o "Engenheiro" possui o mesmo ADN que o nosso, considerando-os nossos antecessores. Com estas descobertas, David acaba por encontrar um refúgio onde se encontra um Engenheiro sobrevivente e tanto ele como todos os outros descobrem que este não é aquilo que imaginaram. Todos os recipientes encontrados têm como destino a Terra e a nossa destruição.
Shaw acaba por travar a luta da sua sobrevivência e guiada por David, decide ir ao encontro dos Engenheiros para saber o porquê de nos quererem destruir.
O filme, considerado num todo, é muito bem conseguido, como paisagens, cenários fascinantes e, basicamente, nos primeiros 15 minutos ficamos deslumbrados e até ao fim nos surpreendemos com a dimensão de toda a maldade. A nível particular, com cenas e personagens, há muito a ser explicado ainda, o porquê de David matar Holloway, a sua atitude incoerente, o porquê de simples minhoquinhas se tornarem num pesadelo, a raiva toda do Engenheiro, a criação da tal criatura só para se entender que sobrevive só pelo hospedeiro, o porquê dos Engenheiros darem o mapa para chegar à Terra e não ao planeta deles... Há história e muitos porquês a serem resolvidos na sequela, mas será Scott capaz de surpreender?!? Tudo é apresentado para conhecermos a criação de Alien, mas há um cerne muito mais imponente, o porquê da nossa criação e de destruição. Apesar de o monstro aparecer na consequência de uma mistura de acontecimentos, era de esperar um pouco mais do pai de Alien.
Noomi Rapace surpreende como Elizabeth Shaw e em todo o filme torcemos por ela. É ingénua, inteligente, lutadora e comovente e manifesta, em perfeição, a importância do processo de criação.
Michael Fassberg está brilhante como David, mas ainda assim não se entende o que pretende.
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