domingo, 28 de outubro de 2012

Razões para ver... To Rome with love

 
 
Woody Allen volta as cinemas com To Rome with love, trazendo consigo Ellen Page, Alec Baldwin, Jesse Eiseberg, Penélope Cruz e Roberto Benigni.
A história baseia-se num grupo de pessoas que se encontram em Roma.
John é um arquitecto americano de férias que conhece Jack, um estudante de arquitectura, e acaba por se rever no rapaz. John acompanha Jack, em todo o filme, aconselhando-o sobre Mónica, uma pseudo-actriz, amiga da namorada de Jack.
Entretanto, Jerry, que também está na cidade de férias, para conhecer o noivo da sua filha. Com a convivência com a família do futuro genro, Jerry fica a saber que o pai do genro tem uma voz melodiosa e convence-o que terá uma carreira fantástica. Irónico ou não, o senhor só consegue cantar bem no chuveiro, logo as peças, os concertos que dá são todos no chuveiro.
Leopoldo Pisanello é um italiano, pessoa completamente normal, que de um dia para o outro passa a ser conhecido. Conhece muita gente, todos o querem conhecer, entrevistar e acaba por se habituar a esta nova vida, tudo acaba da mesma forma que começou, de um dia para o outro.
Por fim, Antonio e Milly, um jovem casal chega à cidade para conhecer os tios abastados paternos, mas com trocas e no meio de confusões Antonio acaba por apresentar uma prostituta aos tios e deixa a esposa vaguear nas ruas de Roma com um actor de cinema muito conhecido.
A história termina com as confusões solucionadas, cada um feliz à sua maneira.
Todo o filme passa-se em Roma e nisso Woody Allen aposta forte. Há imagens muito bonitas de toda a cidade, desde ruas aos sitios mais emblemáticos. Percebe-se bem a bela essência italiana, nas comidas, nas paisagens, nas pessoas, estando o italiano facilmente misturado com o inglês. Sabe bem ouvir as duas línguas no mesmo filme!
No que concerne à história e às personagens, a sensação que fica é que são todas juntas num filme que pouco apresenta de história. Há alguns momentos humorísticos interpretados por Allen e por Penélope Cruz, separadamente, mas fora isso, é uma confusão desorientadora. Ver todas as personagens, neste caso actores, é reconfortante, porque vamos ao cinema por essa razão, mas ver todos juntos sem qualquer conecção é estranho. Saímos do cinema a pensar "viemos ver isto?"...
Nota grande negativa: vê-se, por várias vezes, o microfone por cima das cenas.
 

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